Peça-Chave #44: duas histórias sobre o poder das marcas
Se você ainda duvida de que uma marca forte é um dos principais ativos da sua empresa, deixe-me te contar uns casos.
Olá, há quanto tempo! Não sei se você reparou, mas agora a Newsletter está de cara nova, espero que não tenha estranhado. Resolvi fazer essa mudança pois migrei para o Substack, um serviço mais profissional para envio de emails.
Espero que goste do novo layout. O conteúdo continua na qualidade de sempre!
Então bora pro texto, e espero que goste:
Um dos principais benefícios de se ter uma marca conhecida é que, inconscientemente, o público sabe que essa marca possui uma reputação a ser mantida e por isso irá prestar um certo grau de qualidade em seus serviços e produtos. Essa confiança gera uma tranquilidade no comprador, o que aumenta as chances dele fazer negócio com marcas mais famosas.
Mesmo que você faça algo de errado, por acidente ou intencionalmente, se sua marca for forte o suficiente ela será capaz de evitar que sua reputação seja manchada permanentemente e que suas vendas sofram um impacto. Hoje quero trazer dois exemplos opostos que ilustram isso muito bem.
Nesse momento estou lendo o livro “Alquimia: o poder surpreendente das ideias que não fazem sentido” do autor Rory Sutherland e ele traz um exemplo de como a falta de uma marca forte pode acabar com um produto popular. Nesse caso, o hoverboard.
Sim, hoverboard, aquele “skate elétrico” que a gente via pra tudo quanto é lado por volta de 2015 e 2016.
Hoverboard não é uma marca, mas sim uma categoria que foi dominada por várias marcas desconhecidas, sem uma reputação que pudesse ajudar o consumidor a fazer uma escolha. Esse fato, sozinho, já tornava a compra de um hoverboard algo complicado já que não é um produto barato.
Mas existe um outro ponto importante sobre marcas que não possuem uma reputação para defender: elas não precisam garantir a qualidade de seus produtos. E, em um mercado super competitivo e pouco diferenciado, as fabricantes de hoverboard foram sacrificando a qualidade dos produtos.
Não é à toa que eles começaram a explodir e pegar fogo, o que só acelerou o fim da febre. Afinal, você daria uma possível bomba relógio para seu filho?
Imagine se a Samsung ou a Volkswagen tivessem lançado seus próprios hoverboards? Será que eles ainda estariam por aí, ainda sendo brinquedos da moda? Não sabemos, mas a chance é bem maior.
Agora imagine uma empresa que mentisse descaradamente sobre um dos seus serviços. Com certeza isso iria afetar sua reputação, acabar com as vendas e criar um momento difícil, certo? Afinal, ninguém quer fazer negócio com alguém que não é confiável, óbvio.
Mas foi exatamente isso que a Amazon fez! Essa semana eles anunciaram que iriam descontinuar suas lojas “sem caixa”, em que você simplesmente pegava os produtos da prateleira e saia pela porta da frente, sendo cobrado automaticamente no seu cartão de crédito registrado no site.
Só que nesse anúncio eles inseriram um pequeno detalhe, que chamou a atenção: a super tecnologia que permitia que a loja funcionasse dessa maneira era, na verdade, um time de mil pessoas contratadas na Índia, que monitoravam as câmeras e montavam seu carrinho.
Ou seja, a grande “tecnologia” da Amazon eram mil redes neurais (orgânicas) e o emprego de IAs (Indianos Anônimos).
Para uma marca menos estabelecida, uma situação dessa poderia ter sido um desastre. Para a Amazon? As ações não caíram, não houve boicote, nada aconteceu.
Não estou sugerindo que você minta para seus clientes (pelamordedeus não faça isso), mas é um bom exemplo que ilustra o poder de uma marca forte, mesmo quando ela está errada.
Acontece na PbyP
As últimas semanas foram muito movimentadas para mim. Se você já trabalhou em alguma grande empresa ou startup sabe como funcionam os finais de trimestre, certo?
Loucura, caos, gritaria e um esforço fenomenal para bater as metas de vendas. Como líder de vendas do Looqbox, participei disso tudo.
A primeira semana também é outra loucura: compilar todos os resultados, planejar o próximo trimestre, fazer reuniões de time.
Bem, por isso estou um pouco sumido daqui da Newsletter, mas continuo cuidando dos alunos no dia-a-dia e fazendo meus conteúdo para as redes sociais. Por falar nisso, passamos de 300 assinantes!
Ah, e os brindes finalmente ficaram prontos. Os primeiros já estão sendo preparados para o envio! Olha o spoiler do copo “tipo Stanley”.
Ficou lindo, não?
Até a próxima!